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Fobia - os Medos da Vida

TER medo é comum e natural. Algumas pessoas tem medo de andar em determinadas regioes da cidade a noite. Outras tem medo de cães bravos ou tempestades. Sao medos razoáveis e apropriados que nos ajudam a sobreviver. A fobia, entretanto é irracional e descabida. Ocorre em situações em que não há nenhum perigo real. Não é natural nem adequada. A fobia é um medo intenso, irracional , que pode atrapalhar consideravelmente a vida de uma pessoa. O medo irracional gira em torno de um objeto, fato, uma aividade ou situação. Consequentemente, o individuo fóbico começa a estruturar a maior parte de suas atividades diárias, senão todas, em função daquela que teme. E fará de tudo para não se defrontar com esse medo. Nestas perguntas e respostas você com a ajuda de Deus poderá superar os seus medos.
Qual a quantidade de pessoas na população que apresentam este distúrbio?
a. Em cada cem pessoas da população em geral, aproximadamente 77 tem algum tipo de disturbio fóbico. O caso mais comum de fobia tratada pelos terapeutas é a agorafobia, que é o medo de sair para lugares abertos ou públicos, como lojas, restaurantes, teatro ou transporte públicos. As fobias sao comuns em todos os níveis da sociedade, todas as idades e em ambos os sexos.
E verdade que a pessoa fóbica pensa sempre no pior?
a. Grande parte das pessoas define o proprio comportamento com base em conhecimento prévio. Mas a pessoa fóbica costuma pensar no pior. Por exemplo, um individuo claustrofóbico dentro de um quarto escuro pode pensar que o teto vai cair sobre ele ou que vai ficar sufocado por falta de ar.
Há diferenças entre o individuo fóbico da pessoa com syndrome do pânico?
a. Há diferenças. A syndrome do pânico surge de repente, sem nenhum fator casual aparente. A fobia, por sua vez, é bastante direcionada e especifica. A pessoa fóbica é tomada pela ansiedade somente na presença daquilo que ela teme (exemplo: elevadores, cães).
Quais os tipos de fobias?
a. Centenas de fobias já foram identificadas. Na verdade, nao é possível determinar exatamente quantidade porque as reações fóbicas podem ocorrer em quase todas as situações ou com qualquer objeto. O dicionário medico Blakiston Gould cita 368 diferentes fobias (A. Osol, 3 ed., New York: McGraw-Hill, 1972)
Quais as fobias mais comuns?
a. As fobias mais comuns, com seus nomes incomuns são: ailurofobia (de gato), astrofobia (de trovão), misofobia (de sujeira), ofidiofobia (de cobra e anfíbios) e topofobia ( de determinados lugares). O sistema de classificação mais amplamente aceito, o Manual diagnóstico e estatistico d e transtornos mentais (DSM-IV), subdivide as fobias em três grupos: Fobias simples, fobias sociais e agorafobia (Porto Alegre: Artes Médicas, 1995)
O que é uma fobia simples?
a. Consistem no medo infundado de objetos ou situações distintos e em evitar esses objetos e situações. As vezes, sao chamados de fobias específicas porque a variedade de seus estimulos fóbicos é menor do que nas outras fobias, a saber, tudo de acrofobia (medo de lugares elevados) até a zoofobia (medo de animais). Entre as fobias simples mais comuns, encontra-se o medo de animais e insetos, como pássaros, gatos, cachorros, abelhas, cobras ou mariposas. Outra é o medo de doenças como, por exemplo, o cancer ou ataque cardiáco ( I. M. Marks, Fears and phobias, New York; Academic Press, 1969.) Essas fobias raramente representam problema sério para o individuo fóbico, a menos que os estimulos temidos sejam encontrados com facilidade ou necessariamente (como a pessoa que tem medo de elevador, mas mora num apartamento em andar alto). As fobias simples ocorrem mais nas mulheres. Um pesquisador descobriu que 95% dos fóbicos por animais são mulheres. Esse número foi constatado em individuos pós-pubescentes, porem antes da puberdade. Medo de animais é comum tanto em meninos como em meninas. (J.W. Mcfarlan L. Allen e M.P. Hanzik, A developmental study of the behavior problems of normal children between 21 months and 14 years. Los Angeles: University of California Press, 1954.)
E a fobia social?
a. Sao caracterizadas pela ansiedade excessive em situações sociais, como festas, reuniões, entrevistas, fazer reclamações, escrever em público, interagir com o sexo oposto ou com professores. O que essas pessoas mais temem é a possibilidade do exame e da avaliação pública. Por medo de parecer ridiculo, o fóbico social pode recusar-se a sentar a mesa de frente para outra pessoa. Pode evitar natação, já que iss implicaria a exposição do corpo aos olhos dos outros. É um medo evidentemente inadequado, uma vez que interfere em areas importantes do convivio social e do desenvolvimento normal do jovem. A fobia social raramente é identificada antes da puberdade e começa na maioria das vezes no fim da adolescência.
E o que é agorafobia?
a. Esse termo remonta a Gréci antiga e significa literalmente “medo do Mercado”(que na época era ao ar livre). É o medo de sair de um ambiente conhecido. O agorafobico fica ansioso ao pensar em sair de casa ou ficar ao ar livre, principalmente se estiver sozinho. Raramente ou nunca, vai a lugares públicos, mas pode ter uma vida normal dentro de casa. Muitos agorafobicos até sofrem ataques de pânico. O medo de ter um ataque na rua é uma das razões que fazem com que permaneçam em casa. Assim como a syndrome do pânico, a agorafobia começa geralmente na adolescência e segue um curso de episódios repetidos de grande ansiedade intercalados por ansiedades mais amenas e difusa. A agorafobia ocorre três vezes mais em mulheres que em homens. Mais que qualquer outra fobia, vem quase sempre acompanhada de uma variedade de outros problemas, como depressão ou abuso do álcool.
Quais as causas das fobias?
As fobias dificilmente aparecem sem motivo. Embora seja dificil determinar um único fator causal, muitos acreditam que elas sejam geradas por uma combinação dos seguintes fatores:
a. Biologia – algumas fobias podem ser causadas por uma espécie de predisposição biologica para evitar determinados perigos. (M.E. P., Phobias and preparedness, Behavior therapy 2, 1971, p. 307-20.)
b. Condicionamento – As fobias podem ser adquiridas a partir de experiências assustadoras. Por exemplo o fato de ser mordido por um cachorro pode causar um medo persistente e exagerado de coisas que pouco tem a ver com a possiblidade de levar outra mordida. Assim que o medo se instala, o individuo fóbico pode estende-lo para outros estimulos, como por exemplo, todos os animais quadrupedes. Uma experiencia classica feita por John Watson demonstrou que os medos irracionais podem ser aprendidos em experiências desagradaveis, não apenas direta, mas também indiretamente pela associação de um evento que provoca medo. Lidando com “Albert”(um bebe de 11 meses), Watson fazia muito barulho toda vez que o menino chegava perto de um rato branco. No decurso de sete dias, Albert começou paulatinamente a demonstrar medo a presença do rato branco, sem haver nenhum barulho e, mais tarde, seu medo “generalizou-se”, incluindo todos os objetos peludos (J.B. Watson e R. Rayner, Conditioned e emotional reactions, Journal of Experimental Psychiology 3, 1920, p. 1-14). Embora várias fobias podem ser causadas por condicionamento, sabe-se que suas origens são mais complexas.
c. Exemplo – muitos medos da infancia são adquiridos pela observação e imitação dos pais, que podem ter medo de dentista, tempestade, escuro, etc. Também se observaram crianças que, em situações novas, primeiro olhavama para os pais par aver como eles reagiam para depois mostrar sua própria reação. Mensagens verbais e comportamentais também podem gerar medo. As pessoas podem ficar aterrorizadas diante de avisos provocadores como “as aranhas podem matá-lo” ou “você pode ser raptado e morto por um estranho”. O jovem pode tornar-se fóbico em relação aquilo que aprendeu a temer ( J.L. Deverensky, Children’s fears: a developmental comparison of normal and exceptional children, Journal of Genetic Psychology 135, 1979, 11-21.
d. Deslocamento – é o processo pelo qual sentimentos e atidudes são transferidos da verdadeira origem para um objeto ou situação neutra.
Como podemos ajudar os jovens com as suas fobias?
a. Inspirar otimismo
b. Determinar a gravidade
c. Examinar ganhos secundários
d. Praticar tecnicas de relaxamento
e. Ensinar habilidades de enfrentamento
f. Praticar diálogo interno
g. Praticar o enfrentamento in vivo e a dessensibilização sistemática
h. Criar situações vencedoras
i. Explorar outras emoções “assustadoras”
j. Encaminhar a um psiquiatra

Comentários

Pr. Alex Escher disse…
Pastor Alceu, parabéns pelo Blog!!!Começou sem fobias!!!!

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