N uma noite de verão de junho de 2003, enquanto dormia com o marido e os três filhos em sua casa no subúrbio de Phoenix, nos Estados Unidos, Stephenie Meyer, então com 29 anos, sonhou com o encontro romântico entre uma adolescente e um vampiro num anoitecer chuvoso. Na manhã seguinte, segundo seu relato, deixou de ser uma típica dona de casa para se tornar escritora. Em três meses, escreveu as 416 páginas de “Crepúsculo”, primeiro de quatro volumes da saga, maior fenômeno literário desde Harry Potter,o “menino Bruxo.” Nos livros da saga, a fórmula de Stephenie é converter histórias de terror em romances adocicados. Seus vampiros não tem dentões pontiagudos, não mordem e não há sangue no canto da boca. A ação é desacelerada para dar lugar ao drama humano que conduz à narrativa. Tudo apimentado pela tensão erótica velada entre os dois personagens. Os livros da Série “Crepúsculo” já venderam mais de 25 milhões de cópias em todo o mundo, com traduções em 37 línguas diferentes. Assim com